Post nº 68
EUTRÓPIO - O EUNUCO SODOMITA QUE GOVERNOU O IMPÉRIO ROMANO
Pintura em vaso grego da Era Clássica. Em Constantinopla sodomitas ricos pagavam fortunas por belos escravos eunucos adolescentes. O futuro cônsul Eutrópio foi um desses escravos efeminados. |
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Na crônica política escandalosa do Império Romano, poucos episódios mostram tão bem a sua decadência moral e o apodrecimento das suas instituições como o da ascensão e queda de Eutrópio, ex-escravo eunuco e sodomita que se tornou primeiro-ministro do fraco e indolente Arcádio, imperador romano do Oriente, e obteve a suprema honraria do consulado de Roma.
Na sua origem, era ele jovem escravo nascido na Armênia que, certamente dotado de beleza física e efeminado, foi castrado e vendido em Constantinopla para satisfazer a lascívia de homens ricos dados à prática da pederastia. Este tipo de escravo atingia alto preço no mercado e os traficantes estavam sempre procurando por jovens bonitos que pudessem desempenhar bem as ignóbeis funções e satisfazer os depravados instintos de pervertidos aristocratas, dispostos a pagar caro por eles. O curioso é que o Cristianismo já havia triunfado plenamente, mas até então fora incapaz de por um fim ao sórdido comércio e às práticas torpes que o alimentavam.
Vendido e revendido várias vezes enquanto a mocidade o fazia valioso, Eutrópio chegou à maturidade em companhia do rico pervertido Ptolomeu, que o achando já “gasto” para servir aos seus imundos prazeres, o deu de presente ao seu amigo general Arinteu, que procurava algo da espécie para cuidar da sua filha. A partir daí o seu trabalho deixou de ser o de “objeto sexual” e passou a ser o de “criado doméstico” para serviços especiais da jovem, como dar-lhe banho, pentear-lhe os cabelos, fazer-lhe a maquiagem, embelezá-la, cuidar das suas roupas, vesti-la com seus suntuosos trajes, refrescá-la com o leque nos momentos de calor, tirar-lhe os pelos, fazer-lhe as unhas e outras tarefas do tipo. O já maduro Eutrópio se saiu tão bem nas suas funções que conquistou a amizade da moça e do seu pai, o qual resolveu premiá-lo com a liberdade.
Através dos seus patrões, ele conhecera muita gente importante da Corte Imperial e, com boas recomendações, arranjou modesto emprego no palácio, começando por funções subalternas para logo alcançar outras melhores graças às suas requintadas maneiras, estudada hipocrisia e perícia na arte da lisonja e da bajulação. Seu progresso no serviço doméstico imperial foi rápido e o ano de 395 o encontrou no elevado cargo de camareiro-chefe do imperador Arcádio, jovem recém saído da adolescência cuja falta de inteligência só não era maior do que a sua arrogância e vaidade. Manobrando habilmente entre os cortesãos e explorando ao máximo as falhas de caráter do imperador idiota, Eutrópio adquiriu enorme prestígio político e vastas riquezas, pois todos sabiam que o meio mais rápido de conseguir o atendimento dos seus pleitos era tratando-o com grande deferência e dando-lhe régios presentes. Assim, o influente camareiro tornou-se figura política de primeira grandeza e pulou do seu cargo doméstico para elevado cargo ministerial, do qual se utilizou para solertemente minar a autoridade do impopular primeiro-ministro Rufino. Ao mesmo tempo em que intrigava contra os seus rivais e traía os que nele confiavam, vestia-se luxuosamente, adotava estilo de vida acintoso e acumulava ainda mais riquezas, pois a sua insaciável sede de ouro o fizera evoluir da acintosa corrupção à vil extorsão.
A subida ao poder de um ex-escravo, que além de eunuco era sodomita notório, envergonhava os poucos que ainda possuíam decência no permissivo cenário da época, porém o que mais indignava a todos era a sua desmedida ganância e ofensiva arrogância, que não poupava nem mesmo a imperatriz Aelia Eudóxia, beldade de nobreza de segunda classe que tomara sob sua proteção quando solteira. Visando aumentar ainda mais o seu poder, usara de mil artimanhas para que o tolo imperador Arcádio a desposasse, pois assim teria uma agradecida aliada no próprio leito imperial, o que conseguiu quando ele casou com a noiva que o seu “fiel camareiro” lhe arranjara. Mal podia Eutrópio imaginar que estava chocando o ovo da venenosa serpente que mais tarde lhe daria a picada fatal.
Finalmente, em 395, mesmo ano do casamento de Arcádio e Eudóxia, o odiado primeiro-ministro Rufino foi assassinado em um motim das tropas urdido pelos generais Stilicon, primeiro-ministro do Império do Ocidente, e Gainas, chefe godo a serviço do Império do Oriente. Dizem que ambos contaram com o decidido apoio e colaboração de Eutrópio, pois Rufino era o principal obstáculo para a sua total tomada do poder. Ademais, tudo indica que Rufino era o único no governo para quem Eutrópio perdia em ganância e extorsão, tendo acumulado fortuna maior que a sua. Afirma-se que esta era o tipo de “ofensa” que ele não suportava e o fizera aderir à conspiração, se é que não fora o seu mentor e articulador. De um modo ou de outro, o destino de Rufino deveria tê-lo alertado, porque os soldados não só mataram o primeiro-ministro como o esquartejaram diante do imperador, saindo às ruas estendendo os seus braços decepados para o público com as mãos em posição de quem pede esmolas, referindo-se assim à sua ganância e ao castigo que esperava os seus iguais.
Logo Eutrópio tornou-se primeiro-ministro no lugar de Rufino e mais tarde o senado o elegeu cônsul para o anuênio de 399, a mais alta magistratura romana abaixo do imperador. Era a primeira vez que um ex-escravo, que ainda por cima era eunuco e sodomita, ocupava o consulado, outrora objeto de disputa entre os maiores de Roma, como Mário, Pompeu, César e Augusto. A desmoralização não podia ser maior e Honório, imperador do Ocidente, negou-se a reconhecê-lo, ordenando que daí em diante nenhum decreto emanado de Constantinopla vigorasse no Ocidente.
Como fazem todos os tiranos, Eutrópio mantinha bandos de espiões para delatar mínimas infrações dos ricos e assim acusá-los de crimes graves, não tanto para puni-los com o degredo ou a morte, mas para subir no valimento do imbecil Arcádio e conseguir que os bens dos acusados fossem confiscados e a ele adjudicados como prêmio por seus “bons serviços”. Homens importantes, como os generais Abundancio, Timásio e Bargo, foram presos, exilados ou mortos para que o insaciável ministro se apoderasse dos seus bens. Como se não bastasse, intrigou Arcádio com o seu irmão Honório, imperador do Ocidente, e o seu ministro Stilicon, melhor general do Império na época, chegando ao ponto de obter do dócil senado de Constantinopla fosse Stilicon declarado inimigo público e confiscados seus bens no território do Império Oriental. Por fim, fomentou rebelião contra Honório nas províncias da África, que absorveu os esforços de Stilicon e os parcos recursos do Império do Ocidente até ser finalmente debelada.
Traficando com a Justiça e a Administração, roubando o Erário, espoliando as províncias e tomando os bens dos ricos a quem acusava de “traição” ao menor pretexto, Eutrópio tornou-se alvo do ódio geral, mas também da mais sórdida adulação. Esta se excedia erigindo-lhe estátuas de mármore e bronze para exaltar-lhe os talentos civis e militares, pois sua ousadia não tinha limites e agora se apresentava às tropas de armadura e insígnias de general, fato que causava enormes gargalhadas aos militares de verdade. Por fim, obteve o título de patrício e passou a intitular-se “pai do imperador” e “terceiro fundador de Constantinopla”, coisas que certamente desgostaram Arcádio, por mais imbecil que fosse e por mais apreço que tivesse ao seu "eficiente ministro".
Tudo indica que foi a sua arrogância que o fez desentender-se com o general Gainas, seu principal sustentáculo militar, e perder o senso do que era ou não apropriado em uma corte como a de Constantinopla, onde o orgulho e a etiqueta eram tudo e a amizade e a gratidão eram nada. Assim, não só esqueceu o muito que devia ao poderoso general, dono de um exército privado de mercenários godos que o fazia independente até do próprio imperador, como esqueceu que a sua antiga protegida Aelia Eudóxia, gentil e modesta quando solteira, era agora a senhora de uma das mais ricas, poderosas e formalísticas cortes do mundo. Sem perceber o abismo que cavava com os seus próprios pés, Eutrópio insistiu em continuar tratando-a com a mesma antiga familiaridade, fazendo-a afastar-se dele para não parecer indelicada ao ter que repreendê-lo. Não há certeza sobre o que aconteceu, mas há evidências de que em ocasião da qual ela não pôde fugir, ele a tratou com inconveniente intimidade e ela sentiu-se desrespeitada, não mais se contendo e repreendendo-o severamente. Outro que não Eutrópio teria se arrojado aos seus pés suplicando perdão, mas a arrogância de que estava possuído o impediu e trocou palavras ríspidas com a imperatriz. É possível que já viesse falando mal da soberana pelas costas por sua atitude distante e ela disso estivesse informada, de forma que o incidente apenas fez o copo transbordar, fazendo-a queixar-se ao marido de ter sido ultrajada pelo atrevido ministro.
Arcádio imediatamente o afastou do consulado e o demitiu de todas as funções, mandando-o prender pelos muitos crimes de que era acusado. Porém, avisado a tempo pelo seu eficiente “serviço de informações”, buscou asilo na catedral, colocando-se sob a proteção do famoso bispo João Crisóstomo, um dos maiores doutores da Igreja, mais tarde elevado a santo. Na época, as igrejas eram tão invioláveis quanto hoje o são as embaixadas e os soldados não ousaram entrar para prendê-lo, mas a cercaram decididos a esperar até que ele saísse. Nos dias que se seguiram, o respeitado sacerdote, considerado o maior orador sacro da época, fez tocantes sermões tendo diante de si e da congregação o trêmulo e choroso Eutrópio, antes tão poderoso e arrogante, mas agora tão fraco e humilde. Vendo o ódio no rosto dos fiéis pelo maldoso eunuco sodomita, agora prostrado em contrita oração diante do altar, o santo bispo falou sobre a pequeneza da vaidade e a grandeza do perdão, rogando a todos que perdoassem o decaído ministro, até há pouco perverso e temível, mas agora inofensivo e acovardado fugitivo com a cabeça a prêmio.
A razão para Crisóstomo conceder asilo a Eutrópio, e empenhar-se tão a fundo no seu perdão, certamente deve-se ao fato de ter sido ele o verdadeiro autor do decreto de Arcádio mandando transformar os templos pagãos em templos cristãos ou demoli-los nos casos onde isso não fosse possível, pois o decreto foi promulgado em 399 DC, ano em que Eutrópio atingiu o ápice do seu poder ao ser eleito cônsul pelo senado de Constantinopla, embora tenha caído em desgraça pouco antes do término do mandato. Por isso, embora estivesse ciente da brutal perversidade e da imunda corrupção do ex-ministro, o santo bispo sabia que a Igreja tinha uma dívida para com ele, a quem devia outros favores, e resolveu pagá-la com juros.
Devemos todavia frisar que o ato legislativo de Eutrópio, tão caro à Igreja e que a História registra como sendo do imbecil Arcádio, não se deveu aos seus excessos de zelo religioso, pois não os tinha, mas à sua arguta conclusão de que o paganismo acabara e que extinguir de vez os seus vestígios era a natural aspiração da época. Assim, só teria a lucrar politicamente chutando cachorro que já estava morto há tempos, embora o povo e a Igreja ainda não tivessem consciência disso e continuassem a ver nos "diabólicos deuses pagãos" uma ameaça à salvação das almas, em boa hora eliminada pelo "devoto" cônsul Eutrópio.
De qualquer forma, fosse pelos magistrais sermões e esforços diplomáticos do santo bispo, fosse porque o imperador ainda tivesse alguma afeição pelo ex-ministro, chegou-se a um acordo e foi promulgado decreto mantendo o confisco dos seus mal adquiridos bens, mas lhe permitindo viver e circular livremente em Constantinopla a salvo da Justiça. Alguém mais inteligente e menos arrogante teria visto possível armadilha na cláusula, mas como na época “Constantinopla” e “Império Romano do Oriente” significavam a mesma coisa, ninguém viu nada demais, exceto talvez a imperatriz Eudóxia, mulher culta que dizem ter sido a redatora do decreto.
Devemos todavia frisar que o ato legislativo de Eutrópio, tão caro à Igreja e que a História registra como sendo do imbecil Arcádio, não se deveu aos seus excessos de zelo religioso, pois não os tinha, mas à sua arguta conclusão de que o paganismo acabara e que extinguir de vez os seus vestígios era a natural aspiração da época. Assim, só teria a lucrar politicamente chutando cachorro que já estava morto há tempos, embora o povo e a Igreja ainda não tivessem consciência disso e continuassem a ver nos "diabólicos deuses pagãos" uma ameaça à salvação das almas, em boa hora eliminada pelo "devoto" cônsul Eutrópio.
De qualquer forma, fosse pelos magistrais sermões e esforços diplomáticos do santo bispo, fosse porque o imperador ainda tivesse alguma afeição pelo ex-ministro, chegou-se a um acordo e foi promulgado decreto mantendo o confisco dos seus mal adquiridos bens, mas lhe permitindo viver e circular livremente em Constantinopla a salvo da Justiça. Alguém mais inteligente e menos arrogante teria visto possível armadilha na cláusula, mas como na época “Constantinopla” e “Império Romano do Oriente” significavam a mesma coisa, ninguém viu nada demais, exceto talvez a imperatriz Eudóxia, mulher culta que dizem ter sido a redatora do decreto.
O santo bispo João Crisóstomo ataca a imperatriz Eudóxia pela morte do seu protegido Eutrópio |
Livre e possuindo ainda bastante ouro, salvo do confisco por tê-lo posto em lugar seguro, Eutrópio tentou recuperar o terreno perdido, buscando formas de se reaproximar da família imperial, mas seus esforços foram em vão porque o fraco Arcádio não mandava em nada e a decidida Eudóxia assumira as rédeas do poder. Frustrado, enveredou pelo seu bem conhecido caminho da intriga e da conspiração, mas a urdidura da trama exigiu que viajasse a outra cidade e lá foi preso, não porque, como disse a astuta Eudóxia, tivesse ele cometido algum crime, mas porque sua anistia era válida apenas dentro das muralhas de Constantinopla. Estando fora delas, a anistia não tinha efeito e nada impedia que a sentença de morte proferida meses antes fosse cumprida.
Levado rapidamente ao patíbulo, Eutrópio foi decapitado e assim terminou a surpreendente carreira do escravo eunuco e sodomita que durante anos governou o riquíssimo Império Romano do Oriente, personificando um dos mais torpes e mais inacreditáveis governantes que qualquer Estado já teve ao longo da História.
Es incleible saber de un personaje tan corrupto y despiadado como lo fue este enuco.
ResponderExcluirEl poder que un eunuco ostento alguna vez en su vida y final desastroso al que llegó.
ResponderExcluirEutropius foi comandante ou pelo menos permitiu que comandantes aptos resolvessem uma seria ameaça. Em 396 um grupo numeroso de hunos invadiu Anatólia e Síria cruzando o Cáucaso. A invasão foi tão seria que Hieronimus traduzindo bíblia o latim em Jerusalém achou que o mundo estava acabando. Eutropius e seus comandados foram a região, mas hunos fugiam pela fronteira persa quando as ações eficazes do eunuco os ameaçava.
ResponderExcluirOs hunos se sentiram tão confiantes que começaram a atormentar seu anfitrião persa. O xa sentindo se prejudicado cedeu. Eutropius conseguiu um sucesso diplomatico. Seria comandante das forças conjuntas dos dois impérios. Não adiantaria mais hunos fugirem pela fronteira. Eutropius os cercou dentro de território persa, mas permitiu que voltassem para estepe com boa parte do saque que por um ano e meio nos dois impérios. Apenas exigiu que os prisioneiros romanos fossem devolvidos. Hunos aprisionados e parte do saque foram dados aos persas. Parte da benevolência com hunos foi medo de traição persa. Porém a vitória inconteste do eunuco não aumentou sua popularidade. As requisições de suprimentos e recrutas na diocese,causaram uma rebelião na Frígia liderada por um general romano de etnia goda, Tribigild. Está crise desembocaria na execução de Eutropius.
ResponderExcluirNa época de Eutrópio os bizantinos já pagavam tributo aos Hunos e estes viviam na atual Hungria, milhares de milhas a oeste do Cáucaso. Os bandos de saqueadores que assolavam o nordeste do Império Bizantino e o noroeste da Pérsia não eram exércitos regulares e certamente não eram Hunos, embora pudessem ter com eles ligações. No final do século IV os romanos chamavam "huno" todo e qualquer grupo de ferozes guerreiros bárbaros pagãos de "além-fronteiras", disso não excetuando nem mesmo os germânicos de Radagásio, aniquilados por Stilicon no começo do século V no norte da Itália. Expulsar bandoleiros nômades vindos das estepes não era grande feito militar e nele Eutrópio não teve qualquer participação pessoal, pois as operações foram conduzidas por generais mercenários godos. Sair do luxo e da devassidão da corte de Constantinopla para combater bárbaros nos confins do Império era a última coisa que poderia passar pela cabeça depravada de Eutrópio. Até porque não tinha a mais mínima competência militar para fazê-lo.
ExcluirCaro Virgilio, sou seu fã. Apeans peço que dê uma olhada em:
ResponderExcluir1)Barbarians within the gates of Rome de Thomas Burns Ed Indiana,1994. Pag 155-156
2) Empires and barbarians: Migration, development and the birth of Europe de Peter Heather pag207-265 ed Pan Books,2009
3)Atila, o huno. de John Man Ediouro, 2005
4) facebook page Roma NOT Byzantium
Na campanha de 396-398 de Eutropius, o império romano tinha relações com grupos isolados de hunos. O sócio acionista majoritário ainda era Roma ou Nova Roma(Constantinopolis). O tributo ser dado de A pra B não significa que B manda em A, se A ode simplesmente dizer não e cortar a entrega. ´Somente na época de Uldish que executa Gainas em 400, parece despontar alguma hegemonia do grupo dele sobre utros grupos hunos nos Hunos de além- baixo danubio. Não existiam hnos no além-médio Danúbio. Existiam grupos de hunos transcaucaso em 395, com numero considerável para a grande incursão que citei e que são jeronimo teve conhecimento a ponto de achar que o Armagedon começara e que hunos estavam as portas de Jerusalém e que eram descendentes de Og ou Magog. Os romanos certamente tinham dificuldade de nomear a etnia do exercito de Radagast porque ele era godo a frente de uma coalizão de etnias, incluindo alguns hunos.A unificação de hunos só ocorre com a diarquia Rugila-Oktar que foi sucedida pela diarquia Bleda-Atila e finalmente com morte do irmão mais velho a primeira monarquia e ultima monarquia huna.
Ass: klausprovenzano@hotmail.com
Eunuco Eutropius teve que sair do luxo e devassidão se ele queria que elas continuassem. Não podia confiar nos militares plenamente porque já havia adquirido inimizade por ações contra Promotus, Timasius e talvez Gainas.Claro que se rodeou de militares com alguma tarimba e muito fieis a ele. Como o magister Leo, que foi uma negação na crise logo posterior de Tribigild.
Excluirass: klausprovenzano@hotmail.com
O grande reide huno de 396 cruzando Cáucaso teve um resultado liquido importante. Informou aos hunos da geografia (numero baixo relativo de pastagens naturais e principalmente da riqueza do império romano no Leste e de sua relativa fraqueza militar. Nos governos de Rugila e de Atila esta informação foi muito importante
ResponderExcluirA repetida frase: Onde o cavalo de Atila passar grama não nascerá. Era na verdade uma praga das vitimas sedentárias implorando a Deus que não concedesse pastagem ao predador deles.
ResponderExcluirFolheei seu livro: Memorias Intimas de Flavius Marcellus Aetius. Adorei-o e o comprarei. Ass: klausprovenzano@hotmail.com
ResponderExcluirConheci o blog recentemente. Estou adorando. Está quase um vício. Eu já lia alguns blogs de história antiga, mas nenhum deles com essa profundidade. Eu nunca tinha ouvido fala de Eutropius. Ele me fez lembrar imediatamente do Lorde Varys, eunuco conselheiro do rei em As Crônicas de Gelo e Fogo. Aliás, outro personagem real de outro post, Ricardo III, deve ter influenciado o George R R Martin a construir o personagem do Little Finger na mesma estória. Mindinho é uma pessoa totalmente meticulosa, pensa suas ações de forma que jamais suspeitem que ele esteja envolvido. Inclusive, matou um rei adolescente para alcançar seus objetivos. Já o post sobre a falange macedônica me de lembrar do exército de imaculados na série. Parabéns pelos textos.
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